
domingo, 18 de setembro de 2011
Fome No Mundo -Conferência Mundial sobre Alimentação- Nações Unidas
Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.
E isso quer dizer:
- acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
- sempre: e não só em certos momentos;
- por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
- alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.
Quais são as causas?
A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:
A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.
A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!
No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!
As verdadeiras causas
As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:
As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.
Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.
Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.
Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.
Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.
Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.
Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências.
Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.
Relatorio da Dra. Lucinete Freitas Messina, NeuroPsychology, MSc, PhD
Department of Experimental Psychology
Institute of Psychology, University of São Paulo and Center for
Neuroscience and Behavior, University of São Paulo
Av. Prof. Mello Moraes, 1721 - Lab. 254 - 05508-030 São Paulo, SP - Brasil
phone: +55 19 3041-1377 or 9874-7725
Department of Experimental Psychology
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Neuroscience and Behavior, University of São Paulo
Av. Prof. Mello Moraes, 1721 - Lab. 254 - 05508-030 São Paulo, SP - Brasil
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Presidente e Fundadora da Organização Não Governamental - Ong-Atodahi
http://ong-atodahi.blogspot.com/
Instituto de Medicina Infantil de Piracicaba (IMIP)http://ong-atodahi.blogspot.com/
Avenida: Independência 1699 Piracicaba,São Paulo-Brazil
+55(19) 3041 1377 direto +55(19)3426 0061-fax
+55(19) 9730 7725
Eis o que nos dizem as estatísticas:
- Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo.
- 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.
- Um terço das crianças dos países em desenvolvimento
apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.
- 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água
potável.
- 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são
anêmicas e encontram-se abaixo do peso.
- Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.
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Paz mundial - não é so ausencia de guerras
Paz não significa apenas a ausência de guerras, de disputas políticas, sociais ou econômicas; mais do que isso, paz é um estado de tranqüilidade e progresso social, caracterizado pelo relacionamento saudável e cordial entre indivíduos oupovos. O estado de Paz ou Guerra observado em uma
sociedade é, na verdade, o reflexo coletivo do grau de Pazinterior de cada indivíduo. Em sentido mais amplo, podemos dizer que "paz" é o ambiente gerado no contato de indivíduos em estado de pleno equilíbrio mental, emocional e físico. Para haver Paz externa é preciso haver Paz interna. Nossas energias maiores devem ser empregadas no intuito de resolvermos nossos conflitos interiores e deixar que nosso exemplo contagie os demais. É muito pouco produtivo despendermos esforços para transformar o mundo externo de maneira impositiva. É claro que estando o indivíduo em Paz consigo mesmo, naturalmente estará em paz em seu lar, com sua família, no trabalho, etc; não mais agredirá a seus semelhantes, à natureza e, principalmente, a si mesmo. Como ponto primordial para a conquista da Paz Interna e Externa, devemos Ter sempre em mente a questão da interdependência. O que quer que aconteça com um indivíduo ou o meio ambiente afeta, em maior ou menor proporção, a todos os habitantes do mundo. Como conseqüência disso, não podemos esperar Ter paz ou sermos felizes se todos não experimentarem igualmente esta condição. Assim, para alcançar esses objetivos, o homem deve alcançar a harmonia com quatro fatores básicos e interligados: com o próprio Indivíduo, com a Comunidade, com a Natureza e com o Sagrado. Essas ações visam, portanto, criar condições para que estes quatro objetivos sejam atingidos de maneira mais rápida e suave possível.
Lucinete Freitas Messina, NeuroPsychology, MSc, PhD
Assistant Professor - Department of Experimental Psychology Institute of Psychology, University of São Paulo and Center for Neuroscience and Behavior, University of São Paulo Av. Prof. Mello Moraes, 1721 - Lab. 254 - 05508-030 São Paulo, SP - Brasil phone: +55 19 3041-1377 or 9874-7725 Presidente e Fundadora da Organização Não Governamental - Ong-Atodahi http://ong-atodahi.blogspot.com/ Avenida: Independência 1699 Piracicaba,São Paulo-Brazil +55(19) 3041 1377 direto +55(19)3426 0061-fax +55(19) 9730 7725 |
Com a violência, de alguma forma, somos penalizados.
Fontes de Combate a Violência do Maior Infrator
Questionamentos
01 – O Código Penal Brasileiro é de 1940. O mundo evoluiu muito nestes 60 (sessenta) anos a realidade é outra. Crimes que não existiam passaram acontecer com freqüência. A Justiça, talvez por falta de leis modernas e eficazes, age com morosidade. O modelo de Justiça que temos é arcaico, já não atende aos anseios da população.O Brasil tem pressa os brasileiros também. Vamos a luta.
02 – Acredito ser oportuno que cadeias e penitenciárias sejam reformuladas ou adaptadas transformando-as em Centros de Reeducação. Por conseqüência, haverá ganho significativo para a imagem do País, no Brasil e no Exterior. Os detentos e apenados receberão tratamento mais humano e pagarão suas penas de forma justa.
Proposta para a Relação: Detento/Presídio/Emprego/Família/Sociedade/Poder Público
Que o detento tenha no presídio oportunidade de trabalho para manter a família e recuperar a estima e a confiança da sociedade, reduzir os custos e contribuir com a administração públicas na realização de obras.
Como? No interior do presídio ou em outro lugar que ofereça segurança, usando mão-de-obra dos detentos e apenados, observando suas aptidões e o grau de astúcia de cada um, construir pequenas fábricas, por exemplo:
Fábrica de blocos, lajes premoldadas, manilhas, meios-fios, etc. A produção da fábrica pode ser destinada para as obras públicas barateando os custos das mesmas. Por conseqüência, o administrador pode realizar muito mais a custos reduzidos. Por outro lado o detento percebe sua parcela de retribuição pelo serviço prestado com a qual manterá a família, reeduca às vezes até se profissionaliza, readquire a estima perante a família e a sociedade como um todo ainda, se beneficia da legislação penal que assegura ao apenado um dia de remissão em sua pena para cada três dias trabalhados.
O mesmo raciocínio poderá ser usado com fábrica de móveis e/ou recuperação de mesas, cadeiras, etc. para escolas e entidades públicas. Assim procedendo, tenho convicção, que as rebeliões serão reduzidas em função de acabar ou minimizar a ociosidade nos presídios.
Com a violência, de alguma forma, somos penalizados.
Com a paz, beneficiados.
A violência se combate com justiça e justiça acima de tudo é reconhecer, respeitar e resgatar o direito de todos, sobretudo, o de viver em dignidade.
Apresente sua idéia, dê sua colaboração, junte-se a nós.
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